domingo, 15 de março de 2009

projeto pascoa

PROJETO PÁSCOA
Alunos atendidos: ENSINO FUNDAMENTAL
Responsáveis: PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E EQUIPE DE GESTÃO
Período: DE 30/03 A 09/04
Justificativa: A páscoa é uma das datas mais comemoradas em todo o mundo por esse motivo o tema é um grande motivador para atividades em sala de aula, bem como trabalhar a solidariedade
Objetivo Geral: Buscar novas abordagens e metodologias visando o aperfeiçoamento da prática educativa, para possibilitar aos alunos integrarem-se ao mundo nas dimensões fundamentais da cidadania, do estudo e do trabalho.
Objetivos
• Conhecer o significado da Páscoa e seus símbolos;
• Vivenciar o sentido da Páscoa;
• Desenvolver o raciocínio, a atenção e a percepção;
• Desenvolver a imaginação e a criatividade;
• Ampliar o vocabulário;
• Socializar-se com o grupo participando das propostas apresentadas na sala de aula e fora deste espaço.
• Participar com cooperação e interesse das atividades proporcionadas pela escola.
Estratégias
Realização de atividades que envolvam:
• músicas;
• poemas;
• artes;
• hora –do - conto;
• teatro
• quebra-cabeça;
• desafios;
• confecção de máscaras e pinturas;
• produção de texto coletivo;
• jogos;
• confecção de dobradura;
• participação dos grupos nas atividades proposta pela escola.

Avaliação
O desenvolvimento deste projeto será considerado satisfatório se o grupo apresentar interesse durante a apresentação das atividades, e que essas sejam gostosas e contribuam para a mudança de comportamento através de um aprendizado significativo.

Observação
O grau de experiências e de dificuldades das atividades realizadas pelos grupos depende da faixa etária em que eles se encontram bem como o grupo nos quais estão inseridos. As oportunidades são oferecidas a todos os alunos de modo que eles apresentem condições para realizá-las.

História da Páscoa
A Páscoa é a principal festa dos judeus, celebra-se o êxodo e a libertação do povo de Israel da escravidão a que foi sujeito pelos egípcios. Para os cristãos, a Páscoa é dos eventos mais importantes do ano, celebra-se a Ressurreição de Cristo, crucificado para a libertação dos homens do pecado original. Durante a Semana Santa acontecem procissões e novenas que representam os momentos mais dolorosos da vida de Jesus. Os rituais normalmente representam a Crucificação, a Morte e a Ressurreição de Cristo.
O domingo anterior ao domingo de Páscoa é o domingo de Ramos, e é quando se benzem os ramos de palmeiras e se celebra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém. Em muitas regiões do Mundo, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa são celebrados com manifestações de figurantes vestidos como no tempo de Jesus ou com imagens de Jesus crucificado.
A Tradição do Ovo
O ovo é um dos mais antigos símbolos da Páscoa. Significa fertilidade e recomeço da vida. Alguns historiadores garantem que o costume de cozinhar e depois colorir ovos de galinha para depois presenteá-los surgiu entre os antigos egípcios, persas e algumas tribos germânicas.
Hoje atribui-se aos chineses o costume milenar de presentear parentes e amigos com ovos nas festas de primavera. Mas foram os reis e príncipes da Antiguidade que confeccionaram ovos de prata e ouro recobertos de pedras preciosas. O povo, sem recursos para tais luxos, manteve a tradição de presentear ovos de galinha confeccionados.
A tradição do Coelho
No antigo Egito, o coelho era o símbolo da fertilidade. Por ser um animal que apresenta condições de gerar grandes ninhadas, a imagem do coelho simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
AS FESTIVIDADES DE PÁSCOA EM ALGUNS PAISES DO MUNDO
A Páscoa festeja-se em todo o mundo, mas nem sempre da mesma maneira e muitas vezes com significado diferente.
Brasil e América Latina - As crianças montam os seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchem-nos de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados num certo sítio para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é uma brincadeira utilizada.
Na China - O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na altura da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, na forma de refeições e doces, para que estes fiquem satisfeitos com os seus descendentes.
Na Europa Central - Os festejos remontam aos antigos rituais pagãos do início da Primavera. A tradição da Páscoa inclui a oferta de amêndoas e a decoração de ovos cozidos com os quais são presenteados os familiares e amigos mais próximos. Também são feitas brincadeiras com ovos da Páscoa como, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que conseguir chegar mais longe sem partir.
Na Europa do Leste - (Ucrânia, Estónia, Lituânia e Rússia) - Faz-se a decoração de ovos com os quais se presenteiam os amigos e os parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas, deixam na noite anterior ao domingo de Páscoa um boné de tecido num lugar escondido, e o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos".
Estados Unidos da América - A brincadeira mais tradicional é a "caça ao ovo", onde os ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.
Saudação pascal em diversas línguas:
Em Português
FELIZ PÁSCOA!
Na Tchecoslováquia
VESELE VANOCE!
Na Alemanha
SCHÖNE OSTERN!
Na Itália
BUONA PASQUA!
Na Macedônia
SREKEN VELIGDEN!
Em Inglês
HAPPY EASTER!
Na França
JOYEUSES PÂQUES!
Na Grécia
KALO PASKA!
Na China
FOUAI HWO GIE QUAI LE!
Em Árabe
EID-FOSS'H MUBARAK!
Na Croácia
SRETUN USKRS!
Brincadeiras
Corrida de Nariz
Preparação: Divide-se o grupo em times que contenham quatro a cinco crianças cada um. Coloca-se as crianças de cada time em fileira atrás de uma linha de partida. Na frente de cada time deverá haver um ovinho de chocolate para cada criança e distante cerca de 4m um círculo de giz de cerca de 50 cm de diâmetro.
Desenrolar: Iniciando o jogo o primeiro aluno de cada fileira sai e deverá mover um dos ovinhos até o interior do círculo tocando-o com o nariz. Vence a equipe que terminar primeiro com todos os seus ovinhos no interior do círculo.

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Caça aos Ovos
Preparação: Pinta-se 15 ovos comuns de várias cores, apenas de um lado (com guache será mais apropriado pois ficará mais vivo). E esconde-se em diversos lugares com a face pintada virada para baixo.
Desenrolar: As crianças terão quinze minutos para procurar os ovos sem tirá-los do lugar. Nesta fase trabalharão individualmente. Após isso, dá-se papel e caneta e forma-se equipes de quatro a cinco alunos. Os grupos terão quinze minutos para enumerar onde estava cada ovo e de que cor ele era. Terminada isso o orientador caminhará com as crianças com estas indicando onde cada um dos ovos se encontra, em cada caso se observará de que cor é o ovo e a equipe que acertou a localização e a cor ganhará um ponto. Vence a quem fizer mais pontos.
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Os ovos do Vizinho
Preparação: Divide-se as crianças em dois time. Delimita-se o campo e traça-se uma linha ao meio. Cada equipe ocupará um dos lados. No centro de cada campo desenha-se um círculo de cerca de 1 m de diâmetro e dentro coloca-se quatro ovos para cada time (4 ovos é uma boa medida para 10 a 12 jogadores, existindo mais eles deverão se proporcionalmente aumentados).
Desenrolar: As crianças deverão ir até o campo do adversário e lá pegar os ovos para colocá-los no círculo do seu campo. Os ovos deverão ser transportados um de cada vez. Quando um dos jogadores que estiver transportando um ovo for tocado por um adversário ele deverá ficar parado no local até que seja "libertado" pelo toque de um companheiro de seu time.
Quando um jogador estiver dentro do círculo seja de que campo for ele não poderá ser tocado.
Vence quem conseguir transportar os seus ovos primeiro.
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Hop... Hop... COELHINHO

Preparação: As crianças ficam em círculo e um dos jogadores é escolhido para iniciar o jogo.
Desenrolar: O jogador escolhido andará em volta do círculo batendo nas costa de cada um dos seus componentes dizendo à cada batida a palavra "hop". Irá prosseguindo assim até que escolherá um jogador e quando bater nas suas costas ele dirá a palavra "coelhinho". Neste momento ele sai correndo e o jogador escolhido sai correndo atrás dele. O primeiro jogador estará a salvo se conseguir alcançar o lugar ocupado pelo seu perseguidor antes que este bata nas suas costas dizendo a palavra "hop" . Se isto acontecer o perseguidor começará novamente o jogo girando em torno do círculo e batendo nas costas de cada elemento dizendo a palavra "hop". Caso o perseguidor consiga "pegar" o outro ele voltará ao seu lugar e a criança "pega" repetirá novamente as açôes para nova rodada do jogo...
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ONDE ESTÁ O COELHINHO

Preparação: Este jogo é ideal para o início do dia quando as crianças chegam separadamente.
Coloca-se um coelhinho bem pequeno em um lugar discreto, mas visível.
Desenrolar:A medida que as crianças vão chegando no ambiente pede-se individualmente que procurem o coelhinho.
Cada uma deverá sair na busca mas quando achar o coelhinho não deverá dar mostras disso, deverá discretamente sair e contar para o animador do jogo que o encontrou. Procede-se desta forma até que todos tenham encontrado o coelhinho.
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Onde estão os Ovinhos
Preparação: Forme duas equipes com sua turma de alunos. Uma azul e outra vermelha.
Esparrame por sua sala de aulas diversos ovinhos pequenos em lugares pouco visível
Desenrolar: A medida que as crianças vão chegando no ambiente pede-se que procurem o ovinhos.
Cada uma deverá sair na busca e cada ovinho encontrado é ponto para sua equipe. Ganha a equipe que conseguir mais ovinhos.
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A Careta da Cenoura
Preparação: Cada elemento recebe uma rodela de cenoura, que deverá coloca-la no olho, estando com a cabeça inclinada para trás.
Desenrolar: Ao sinal de início do jogo, cada jogador, sem usar as mãos tentará levar a rodela de cenoura até a boca, fazendo movimentos com os olhos, boca e nariz. Cada elemento que conseguir comer a cenoura marcará um ponto.
O COELHO
Número de jogadores: de dois a quatro.
Material: Baralho - 40 cartas (quatro de cada) de ás à dez. I máscara de coelho.
Jogo para crianças de 8 a 10 anos.
O jogo do COELHO pode ser usado para que os alunos aprendam a fazer cálculo mental, resolver problemas envolvendo adição e fazer comparação de quantidades.
Como jogar: Cada jogador recebe três cartas que devem ficar viradas para cima, à sua frente durante toda a partida. Outras sete cartas são colocadas, também com as faces para cima, numa fileira no centro da mesa, e as demais ficam num monte para as compras.

Na sua vez, o jogador deve pegar as cartas do meio que forem necessárias para que consiga chegar ao mesmo total da soma de suas três cartas. Quando ele não mais conseguir formar conjuntos com seu total, ele deve repor as cartas que usou do meio da mesa com cartas do monte de compras, e passar a vez ao próximo.
Exemplo: Convenhamos que o aluno "x" recebeu as cartas:
3 - 5 - 10 sua soma será 18 e ao comprar uma carta compre a carta 8. Ele fará o conjunto 3+5=8
Quem tiver conseguido mais conjuntos ao final do baralho, será o vencedor " O COELHO" e receberá a máscara.
Como variações, o “COELHO” pode ser jogado com quatro cartas para cada jogador e 9 cartas no meio da mesa ou com o valor das três cartas fazer uma multiplicação.
Jogos extraídos de: Aritmética: Novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. Constance Kamii e Linda L. Joseph. Editora Papirus, 1994. Com adaptação.
Vela da casca de ovo
A casca de ovo que será utilizada para fazer a vela poderá ser pintada antes de ser partida ao meio ou depois de pronta a vela.
Pinte a casca do ovo com a técnica escolhida caso esta seja a sua escolha.
Quebre o ovo no meio normalmente. Você poderá usar as duas partes.
Lave bem a casca e coloque-a em uma embalagem comum de ovos para facilitar o seu manuseio.
Trabalhe depois que a casca estiver seca. Coloque um pavio no seu interior. Derreta 20 colheres de parafina ralada e despeje no interior da casca. Deixe esfriar por cerca de duas horas.
1 - As seguintes idéias são para serem feitas com ovo inteiro que depois deverá ser cortado ao meio.
Pintura comum
Para dar colorido ao ovo, dilua corante de bolo em água, mergulhe o ovo e deixe secar. Ele ficará com uma base que poderá ser usada diretamente ou poderá ser combinada com outras técnicas.
Marmorização
Esta técnica é feita aproveitando-se de que o óleo e a água não se misturam.
Dilua um corante (pode ser o usado para cozinhar) em um pouco de água. Pingue algumas gotas de óleo de cozinha. Misture levemente e coloque o ovo dentro. Revolva com cuidado o ovo na mistura e retire-o deixando secar.
Se desejar, pode-se repetir a operação com outra cor depois que o ovo estiver seco.
Mosaico
Corte algumas etiquetas adesivas em vários pedaços. Utilize, preferencialmente, um ovo que já foi pintado com uma base de uma só cor. Cole os adesivos no ovo da forma que preferir, pinte com um pincel e guache as partes que ficaram expostas. Deixe secar e retire os adesivos.
Pintura com esponja
Dilua guache com água em um pires. Pegue uma esponja seca e mergulhe-a na tinta e escorra bem. Bata levemente a esponja no ovo sem espremer. Deixe secar e, se desejar, repita a operação com outra cor.
Pintura com dedos
Utilizando um ovo já pintado com base prepare vários pires com tinta guache diluída em um pouco de água. Peça que as crianças molhem o dedo indicador em uma das cores e que pressione-o posteriormente no seu ovo. Repetindo a operação com cores diversas o resultado será ser interessante.
RECORTES DE FIGURAS
2 - Esta técnica poderá ser feitas após a vela estar pronta.
As crianças poderão recortar um desenho que gostaram e colá-lo no ovo. Com um pincel deverão recobrir o ovo com cola passando sobre o desenho e esperar secar.
Um efeito semelhante e mais simples de ser feito é colando adesivos.

Atividades pascoa

 
 
 
 
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Projeto Carnaval

PROJETO: O CARNAVAL DO BRASIL
Publico alvo: 1º anos
JUSTIFICATIVA: As crianças aprendem muito sobre o mundo, fazendo perguntas, ouvindo fatos e historias dos seus familiares, amigos e até mesmo assistindo TV, vídeos ou através de revistas e jornais. Vivenciam também experiências e interagem num contexto de conceitos, gostos e costumes formando idéias e conhecimentos sobre o mundo que o cerca.
Através deste pensamento será trabalhado o tema “Carnaval”, de forma integrada indo de encontro aos interesses das crianças respeitando suas necessidades, curiosidades e idéias.
Objetivo Geral:
Despertar o interesse e a curiosidade pelo mundo social, formulando perguntas, imaginando soluções para compreende-lo manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias.
Objetivos específicos ao 1º anos
 Reconhecer o Carnaval como a maior festa do mundo
 Conscientizar as crianças no sentido de que é preciso não confundir diversão com confusão
 Trabalhar o raciocínio e a memória
 Desenvolver a linguagem oral e escrita
 Desenvolver o gosto por poemas e músicas
 Desenvolver a percepção e a coordenação motora
 Estimular o ritmo
 Proporcionar liberdade de auto expressão
 Possibilitar habilidades com as mãos, desenvolver o espírito criador
 Estabelecer regras para o jogo
Conteúdos adaptados ao 1º ano
 O carnaval
 Linguagem oral e escrita
 Apreciação musical
 O fazer artístico
 Expressividade
 Estratégias adequadas ao 1º ano
 Musicas
 Marchinhas
 Dança
 Desenho
 Recortes
 Mascaras
 Recorte e colagem
Avaliação
A avaliação será realizada permanentemente comprometida com o desenvolvimento dos alunos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mais Coordenação motora
















Recreação na Educação Infantil

Não sou professora de Educação Infantil, mas o brincar é importante em qualquer idade, li esse artigo e achei interessante, gostaria que as colegas lessem e comentassem...
Boa leitura
É tempo de brincar lá fora... Aproveite!
Em um espaço externo bem organizado, os pequenos trabalham a colaboração, aprimoram a capacidade motora e exploram a natureza
O verão chegou! Que tal aproveitar os dias ensolarados para ampliar o espaço das turmas de creche? As vantagens são muitas. Primeiro, porque as atividades fora de sala fazem bem para a saúde: o contato com o Sol ajuda na produção da vitamina D, necessária para a absorção do cálcio, que forma ossos e dentes. Segundo, porque no ambiente externo é possível proporcionar experiências ricas tanto para o conhecimento de mundo como para a formação pessoal e social – os dois pilares da Educação Infantil, segundo os Referenciais Curriculares Nacionais. Correndo, pulando, pintando, plantando, brincando com água e alimentando animais, os pequenos trabalham a socialização, aprimoram a capacidade motora e entram em contato com a natureza. Para isso, a área externa deve ser cheia de oportunidades.
Apesar de todo esse potencial, muitos docentes ainda encaram a hora do pátio como um momento de descanso, em que a criançada fica solta sem nenhuma orientação. Não é a melhor saída. “Para apresentar o máximo de propostas de aprendizagem, é preciso planejar”, explica Karina Rizek Lopes, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10.
Antecipe as formas como os pequenos exploram o ambienteDeve-se considerar, por exemplo, que todas as turmas são heterogêneas. Com isso em mente, uma boa iniciativa é realizar um mapeamento das práticas dos pequenos, investigando como eles interagem com o ambiente externo no dia-a-dia. Em seguida, pode-se fazer um exercício de imaginação, estabelecendo antecipações sobre como as crianças se relacionariam com as propostas que se pretende introduzir. Depois, ao conferir como elas se comportam de fato, o professor ajusta suas previsões à realidade. Manter um registro de como cada uma lida com o ambiente externo e com os colegas é o caminho para pensar nos passos seguintes. Tudo sem perder de vista algo essencial: é necessário incluir as atividades externas como parte da rotina da turma. Afinal de contas, é só por meio do contato intensivo que cada criança se familiariza com as novidades e faz descobertas por conta própria. Para garantir que todos avancem, o ideal é criar um espaço externo desafiador, com diversos ambientes e diferentes estímulos ao desenvolvimento sensóriomotor. A seguir, apresentamos sugestões de baixo custo para chegar lá.NA AREIATanque O uso desse espaço pode ser incrementado com cavalinhos, bonecos e caixotes, estimulando ainda mais o faz-de-conta. Nos dias de calor, vale apostar na água, colocada em bacias para que as crianças percebam a diferença de consistência entre a areia seca e a molhada.
■ Cuidados Cobrir o tanque com lona à noite para protegê-lo da chuva e de animais, evitar a mistura de pedrinhas (que podem ser ingeridas) e limpar a areia com frequência – existem produtos específicos para isso.■ Adaptação É possível propor as mesmas atividades no chão de terra ou usando caixas com areia. NO PÁTIOSala do lado de foraRetirar objetos do espaço interno e transportá- los para o pátio transforma a relação com o espaço, criando brincadeiras, dando novo significado aos objetos e mudando seu uso convencional.
■ Cuidado Limpar todos os utensílios antes de retorná-los às salas.■ Adaptação Se houver poucos brinquedos, pode-se levar livros e organizar rodas de leitura ao ar livre.Cuidar de animaisA ideia é observar e alimentar os bichos. Durante essa atividade, pode-se detalhar características dos animais: tempo de vida, hábitos, se vivem em grupo etc.■ Cuidados Todos os bichos devem ser acompanhados por um veterinário. Também é importante destacar alguém da equipe da creche para cuidar deles nos fins de semana e feriados.■ Adaptação Caso não haja espaço para criações, pode-se optar por animais pequenos, como tartarugas de aquário, peixes e porquinhos-da-índia.Pintura em azulejosEm ladrilhos, é possível pintar, lavar e pintar de novo. O uso de rolinhos, esponjas, pincéis de diferentes espessuras, tintas de cores variadas ou produzidas com as crianças (com beterraba ou urucum, por exemplo) exercita a capacidade de expressão e coloca a turma em contato com a linguagem artística.■ Cuidado Utilizar somente tintas atóxicas e pincéis de boa qualidade, que não soltem as cerdas com facilidade.■ Adaptação Algumas peças de ladrilho ou mesmo uma placa de vidro podem ser colocadas num canto próximo a uma torneira, facilitando a limpeza.NO JARDIMHortaCultivar diferentes vegetais é uma das estratégias para descobrir quais mudanças cada um deles apresenta ao longo do ano, que insetos mais atrai e que frutos e f lores dá. Também desenvolve a cooperação para realizar uma tarefa. Se um dos pequenos topar com minhocas, o professor pode colocá-las em um aquário de vidro para a turma examinálas melhor. Outra opção é distribuir lentes de aumento de plástico para que cada todos possam vê-las em detalhes.
■ Cuidados Prevenir o contato com insetos perigosos – especialmente lagartas, que podem gerar ferimentos. Da mesma maneira, o ideal é evitar espécies de plantas que causem alergias ou tenham muitos espinhos.■ Adaptação Se não houver horta, plantase em vasos, f loreiras e até pneus. Outra opção é cultivar trepadeiras junto a muros e cercas, substituindo as árvores.PiqueniqueProporcionando interação entre as crianças e estimulando a autonomia para se alimentar, o piquenique serve também para ajudar a conhecer alimentos diferentes. Fazer salada de frutas ou gelatina com a turma é um ótimo incentivo para provar coisas novas.■ Cuidados Atenção a formigas e insetos atraídos pela comida. E, para evitar problemas de saúde dos pequenos, é necessário investigar previamente possíveis alergias a alimentos.■ Adaptação Na falta de gramado, podese estender uma toalha em qualquer espaço com sombra.NA ÁGUAPiscininhaÉ interessante integrar outros utensílios à água, criando lavatórios de brinquedos ou laguinhos para minibarcos, por exemplo. Outros usos incluem fazer pequenas represas e canais escavados na terra. Produzir arco-íris, com a dispersão de gotas de água na luz solar, instiga a curiosidade e abre caminho para apreciar esse fenômeno da natureza.
■ Cuidado Secar as crianças para evitar resfriados. Isso pode ser feito também aproveitando o ambiente externo – em esteiras, enquanto o professor lê histórias para a turma.■ Adaptação Uma alternativa é usar baldes, mangueiras e acessórios de borrifar, vendidos em lojas de jardinagem

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0219/aberto/tempode-brincar-la-fora-aproveite-415411.shtml

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Planejamento

O quebra-cabeça das modalidades organizativas
Luiza Andrade e Arthur Guimarães
Integrar atividades permanentes, sequências didáticas e projetos de ensino requer planejamento e conhecimento claro dos conteúdos

Você já sabe o que ensinar ao longo do ano com base nas expectativas de aprendizagem de cada disciplina. Falta agora saber como colocar tudo isso em prática no dia-a-dia da sala de aula. A pesquisadora argentina Delia Lerner classificou o trabalho em classe em três grandes blocos - atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos -, que hoje são conhecidos como modalidades organizativas. Como em um jogo de encaixar peças, planejar o uso dos três ao longo do ano exige visão global do processo e capacidade de projetar cenários e encadear situações, pois eles são módulos complementares que podem ser interligados ou usados separadamente, em montagens que devem levar em consideração os objetivos e os conteúdos a trabalhar. "Toda essa rede de atividades tem de estar desenhada antes mesmo de começar o ano letivo. De preferência, numa tabela. O ideal é começar do todo e ir aos poucos, criando as ramificações. Fazer esse tipo de previsão ajuda a guiar os passos, evita a sobreposição de assuntos e clareia o ponto de partida e o de chegada", explica Andrea Guida, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária. Para ela, esse tipo de organização deve ser compartilhado por todos os professores, independentemente de série ou disciplina. "Planejar dessa forma ajuda a pensar o progresso dos alunos e favorece a retomada consciente de conteúdos durante a vida escolar. Se determinada turma leu muitos contos de fadas no 1º ano, vai realizar mais facilmente um projeto de produção de um livro quando chegar ao 2º", exemplifica. "Mas estabelecer esse tipo de rotina não significa criar uma camisa de força. A ideia é programar cada detalhe, com materiais e abordagens pré-analisadas e estudadas, mas saber que imprevistos podem surgir." As definições e especificidades de cada uma das modalidades organizativas são bem claras. As atividades permanentes devem ser realizadas regularmente (todo dia, uma vez por semana ou a cada 15 dias). Normalmente, não estão ligadas a um projeto e, por isso, têm certa autonomia. As atividades servem para familiarizar os alunos com determinados conteúdos e construir hábitos. Por exemplo: a leitura diária em voz alta faz com que os estudantes aprendam mais sobre a linguagem e desenvolvam comportamentos leitores. Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer alcançar, que materiais usar e quanto tempo tudo vai durar. Vale sempre contar para as crianças que a atividade em questão será recorrente - ao longo do semestre ou mesmo do ano todo. Já a sequência didática é um conjunto de propostas com ordem crescente de dificuldade. Cada passo permite que o próximo seja realizado. Os objetivos são focar conteúdos mais específicos, com começo, meio e fim (por exemplo, a regularidade ortográfica). Em sua organização, é preciso prever esse tempo e como distribuir as sequências em meio às atividades permanentes e aos projetos. É comum confundir essa modalidade com o que é feito no dia-a-dia. A questão é: há continuidade? Se a resposta for não, você está usando uma coleção de atividades com a cara de sequência. Por fim, temos o projeto didático, modalidade que muitas vezes se confunde com os projetos institucionais (que envolvem a escola toda). Suas principais características são a existência de um produto final e objetivos mais abrangentes. Os erros mais comuns em sua execução são certo descaso pelo processo de aprendizagem, com um excessivo cuidado em relação à chamada culminância. "A feira de ciência ou a olimpíada escolar são exemplos marcantes. É comum encontrar muita torcida nas quadras sem que os estudantes tenham de fato aprendido Ciências ou desenvolvido habilidades esportivas. A proposta não é fazer algo bonito, mas conduzir uma série de tarefas que resultem em algo concreto", orienta Andrea. "A integração com outros professores é indicada em alguns projetos por permitir a troca de experiências. Mas é essencial sempre envolver a coordenação pedagógica." Nos projetos de ensino, há ainda a pretensão de atingir propósitos didáticos e sociais. Um exemplo é o projeto de leitura e escrita em que a classe produz um livro de receitas (além de aprender a ler e escrever, a criança tem a oportunidade de mostrar aos familiares como aproveitar melhor os alimentos). Confira nas próximas páginas alguns exemplos de como conciliar as modalidades organizativas em cada uma das disciplinas do Ensino Fundamental. Arte Pintura em análises de obras e em atividades práticas No 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, as aulas de Arte podem ser planejadas com sequências didáticas. A que trata da pintura, com duração de aproximadamente um mês, pode iniciar o trabalho. Antes de mais nada, o professor apresenta a proposta, os objetivos e os materiais a ser utilizados (tipos de suporte, ferramentas e tintas). O pincel é o primeiro instrumento abordado. "O educador conta um pouco sobre a história dele e mostra algumas imagens de telas de diferentes estilos, de autoria de Monet, Seurat, Van Gogh e Nuno Ramos, por exemplo", sugere Mariza Szpigel, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. O docente pode propor que as crianças observem variados tipos de pincelada: as pequenas, as grossas, as imperceptíveis, os pontinhos etc. O próximo passo é colocar a turma para testá-las, mas ainda somente com uma cor de guache. Na segunda aula, a proposta é aumentar a dificuldade, trabalhando com o rolinho e o pincel e cores diferentes. Após a realização dessas pinturas, o ideal é selecionar resultados bem distintos para a análise. Como a turma procedeu em relação ao uso das cores? Fez mistura? Quais foram usadas? Não fez? Adotou justa ou sobreposição? "É importante que os alunos discutam as formas de utilização das ferramentas e digam quais acharam melhor para pintar áreas grandes e quais para figuras", diz. Na terceira e última etapa, a tarefa é usar rolinho e pincel grosso e fino. O momento seguinte é dedicado à ref lexão sobre as variáveis estudadas no processo. "Se um aluno disser que o rolinho é bom para pintar o fundo, vale solicitar que todos procurem um trabalho em que isso aconteceu", sugere Mariza. Apesar da diversidade analisada, é importante que uma atividade permanente de pintura permeie a sequência. "A turma coloca em prática as técnicas de que mais gostou. Ajuda a individualizar a criação." O uso de diferentes materiais é trabalhado com turmas de 1º e 2º anos em uma sequência didática de um mês de duração, com complexidade progressiva. Enquanto testam os jeitos de pintar, os alunos desenvolvem a individualidade de criação em atividades permanentesLíngua Portuguesa Projeto para fazer um jornal da classe prevê muita leitura A leitura e a produção de textos são conteúdos a ser trabalhados durante todo o ano. Textos jornalísticos, especificamente, podem ser abordados em um projeto anual com alunos de 8º e 9º anos. O produto final é o jornal da classe. Uma atividade permanente de leitura desse tipo de mídia é essencial para permear todo o primeiro semestre. "O professor ou os estudantes podem trazer diária ou semanalmente jornais para serem lidos e debatidos em conjunto", sugere Heloisa Ramos, formadora do projeto Letras de Luz, da Fundação Victor Civita. Dessa forma, os estudantes vão aprender os jargões jornalísticos e as particularidades dessa produção, como o uso de legendas, subtítulos e olhos de página. No segundo semestre, Heloisa sugere tratar de diferentes gêneros: notícia, entrevista, crônica ou editorial. A ordem pode variar desde que se assegure que as etapas não sejam feitas em paralelo. "Cada uma pode levar cerca de dois meses. O importante é ter consciência de que elas são independentes e têm seu fim", argumenta. Para que os alunos aprendam efetivamente a escrever os quatro tipos de texto, é necessário planejar diversas sequências didáticas em que são abordados os perfis de cada um. No estudo sobre as notícias, por exemplo, a sequência pode começar com uma discussão sobre o que os estudantes já sabem sobre o gênero. Em seguida, o ideal é, com base nesses diversos modelos, analisar as características do gênero e elencá-las. Depois, vêm as produções textuais com esse modo de escrita jornalística, em que são trabalhados conteúdos, como a pontuação. "A avaliação é primordial para saber se houve avanço." Depois de sequências sobre os outros tipos de texto a ser abordados, os alunos devem estar aptos a compreender os formatos e propósitos e produzir dentro de suas características. A montagem do jornal, produto final do projeto serve para comunicar o que foi aprendido. Para trabalhar a produção e análise de textos jornalísticos com alunos de 8º e 9º anos, é possível fazer um projeto para criar um jornal. Dele, derivam sequências didáticas para estudar notícia, entrevista, crônica etc. Uma atividade permanente de leitura ajuda a criar familiaridade com esse portador Matemática Trabalhar o cálculo mental sem decorar resultados Ao trabalhar o cálculo mental com turmas de 4º ano, o professor precisa ter em mente que é necessário organizar o tempo em atividades permanentes e sequências didáticas. Na primeira modalidade, entram situações que favorecem a memorização de resultados - como as tabuadas - e ajudam o aluno a responder, rapidamente, os resultados de algumas contas. No momento da atividade permanente, o professor pode organizar, por exemplo, situações que envolvam a multiplicação por 10. "Para as crianças, é mais simples realizar cálculos com números que tenham a unidade seguida de zeros, os chamados números redondos", explica Priscila Monteiro, formadora de professores e selecionadora do Premio Victor Civita Educador Nota 10. É importante deixar, por um tempo, os resultados desses cálculos disponíveis para a consulta depois fazer atividades que permitam sistematizá-los e organizá-los, procurando sempre a memorização. Simultaneamente, trabalhe com sequências didáticas de cálculo mental. Esse tipo de cálculo depende de alguns resultados de memória, que devem ser trabalhados permanentemente. Por exemplo, para calcular 525 + 325, os alunos usam resultados parciais conhecidos: 500 + 300 = 800 e 25 + 25 = 50, logo, 525 + 325 = 850. "O aluno não precisa decorar tudo. Cabe ao professor trabalhar uma sequência didática que o ajude, por meio do cálculo mental, a encontrar resultados que não foram memorizados", afirma Priscila. Nesse sentido, o arredondamento pode ser bastante útil. "Se um aluno precisa calcular 6 x 9 e não sabe quanto é, pode pensar em 6 x 10 e subtrair 6", exemplifica. Para desenvolver essa estratégia, são necessárias cerca de oito aulas. Em seguida, inicia-se o trabalho com outro conteúdo específico, em uma nova sequência que desenvolva outras formas de arredondamento, por exemplo. O cálculo mental pode ser trabalhado com turmas de 4º série em diversas sequências didáticas com duração de oito aulas, que vão se sucedendo com a abordagem de conteúdos específicos. Atividades permanentes de memorização ajudam por permitir que as crianças respondam rapidamenteHistória Debate e eleição simulada para compreender o que é democracia Construção de uma sociedade democrática, representatividade e divisão de poder são conceitos essenciais da disciplina. O trabalho com eles - com turmas de 8º e 9º anos - ganha força em anos eleitorais. Contudo, estudos sobre a Revolução Francesa e a organização de sociedades como a egípcia, a grega e a romana também dão abertura para introduzir os temas e relacioná-los com a atualidade. O trabalho dura dois meses.Muitas escolas aproveitam para simular uma votação para prefeito, governador ou presidente entre os alunos ou mesmo para eleger um representante da classe junto ao conselho. Flavia Aidar, consultora e selecionadora do Premio Victor Civita Educador Nota 10, afirma que essas iniciativas são válidas, porém não é preciso forçar uma situação de eleição se ela não se justificar: "Cabem como produto de um projeto sobre o tema um debate sobre plataformas de governo ou uma eleição". Como atividade permanente, ocupando de 20 a 30% de cada aula, Flavia indica a leitura de textos de pensadores de diversas correntes que tratem de conceitos de representatividade e ideologia. Em períodos eleitorais, o acompanhamento no noticiário é outra excelente forma de o professor mostrar como são construídas as plataformas dos partidos e compará-las.

Sequências didáticas devem ser reservadas para tratar de conteúdos específicos, como o conceito de democracia e suas modalidades, sistemas de governo (parlamentarismo, presidencialismo etc.), tipos de poder (aristocracia, ditadura etc.), classes de estado (colônia, federação etc.), divisão de poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo) e de processos (eleição, golpe, revolução, plebiscito, referendo, lobby etc.). Na organização da eleição ou do debate, é preciso prever como uma das etapas a elaboração de plataformas políticas a ser expostas, assim como a confecção de urnas, cédulas e material de campanha. A leitura regular de textos teóricos e do noticiário político, junto com sequências didáticas para aprofundar conceitos como sistemas de governo e divisão de poderes, ajuda a turma de 8º e 9º anos a entender assuntos importantes da disciplina, num projeto sobre a democracia com duração bimestralEducação Física Atletismo se aprende na quadra - e também com estudo Quer oferecer aulas de Educação Física que tenham mais do que simplesmente jogos? Fabio Luiz D’Angelo, coordenador pedagógico do Instituto Esporte e Educação, de São Paulo, sugere um projeto para turmas de 7º e 8º anos sobre atletismo com dois produtos finais: um festival envolvendo as diferentes turmas participantes e um painel coletivo organizado com base em pesquisas realizadas em livros, jornais, revistas e internet. Assim, além de propiciar o contato dos estudantes com várias modalidades atléticas e desenvolver habilidades motoras, você ajuda a moçada a ampliar seus conhecimentos e a fazer uma leitura crítica do esporte. D'Angelo sugere organizar o projeto em 22 aulas, divididas em diagnóstico, vivências e finalização. Reserve as duas primeiras para o diagnóstico, que será o ponto de partida do painel. Perguntas como "O que vocês conhecem sobre esse esporte?", "Quais as modalidades que o compõem?", "Onde foi inventado?", "Quais os espaços necessários para a prática?", "Quais as capacidades e habilidades envolvidas no esporte?" são ótimas para motivar a garotada. A etapa das vivências pode ser planejada em três blocos - com as modalidades corrida, salto e arremesso. Use cinco aulas para cada um. Assim, é possível explorar todas as variantes: revezamento, corrida com obstáculos, arremesso de peso, salto com vara etc. "Quando a moçada realiza as atividades, aprimora as habilidades motoras específicas." Em paralelo, com as pesquisas e o painel de registros, todos são incentivados a conhecer mais sobre o esporte. No fim do projeto, organize um minifestival. Divididos em comissões (de divulgação, inscrições, tabelas etc.), os alunos ganham mais uma chance de ser avaliados - agora por indicadores atitudinais, como responsabilidade e comprometimento, que, junto com o painel coletivo, ajudam a aferir se a turma aprendeu sobre o atletismo. As turmas de 7º e 8º anos vão fazer pesquisas sobre diferentes modalidades, se exercitar na pista e montar um grande painel para mostrar aos colegas como é importante desenvolver uma cultura esportiva ampla. O projeto sugerido nesta página tem duração prevista de 22 aulasGeografia Visita, jornais e entrevistas ensinam sobre o bairro Conhecer o bairro em torno da escola faz parte do conteúdo a ser ensinado no 4º e 5º ano com o objetivo de introduzir o estudo da cartografia e a da linguagem verticalizada. O tema pode ser explorado por aproximadamente um mês, em uma sequência didática composta de cinco aulas mesclada com uma atividade permanente, que deverá ser realizada uma vez por semana. Ela servirá para enriquecer o trabalho e colocar os alunos em contato com outras fontes de conhecimento. São opções ler um jornal do bairro ou realizar entrevistas com os moradores uma vez por semana. Na primeira etapa da sequência, devese pedir que os alunos desenhem o bairro, incluindo os elementos principais. O que eles conhecem ao redor da escola? Registrar a impressão deles sobre o tema após um debate é essencial. Na segunda aula, os alunos são levados a uma excursão pelos arredores. Vale chamar a atenção para os pontos citados na primeira aula e também para as localidades desconhecidas. Ao voltar para a sala, os estudantes registram o que viram no passeio e verificam se isso se relaciona de alguma forma ao que foi lido ou contado nas entrevistas. Na terceira aula, introduz-se o ensino da cartografia. Com a ajuda dos registros, os estudantes desenham as ruas visitadas e traçam itinerários. Sueli Furlan, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, diz que na hora de desenhar, por exemplo, é preciso ensinar que, se a rua é vista de cima, as casas devem aparecer só com o telhado. Na quarta aula, dividem-se os alunos em grupos de quatro. Eles devem escrever um texto relacionando as informações obtidas com a atividade e o desenho realizado por um dos colegas. Na última aula da sequência, cada equipe apresenta seu desenho e o que aprendeu sobre o bairro. Comparar o registro da atividade inicial com o texto final é uma boa forma de avaliação. A cartografia e a linguagem verticalizada são vistas em um estudo do bairro durante uma sequência didática de um mês. Uma atividade permanente - leitura de jornais ou entrevistas com moradores - coloca os alunos do 4º e 5º ano em contato com diferentes fontes de conhecimentoCiências Pesquisa é fundamental antes das saídas a campo Em Ciências, a sugestão de como utilizar as modalidades organizativas ao longo do ano é um trabalho sobre os diferentes biomas brasileiros com as turmas de 4º e 5º anos. Ao fim do projeto, a garotada vai fazer uma exposição (que tal durante a Semana do Meio Ambiente, em junho?) para apresentar os temas pesquisados - em sala de aula e também num estudo do meio. Cada etapa pode durar de quatro a seis aulas. Para começar, leve informações sobre o assunto: um mapa do Brasil para apontar a extensão desse bioma, com destaque para o relevo e a vegetação. Textos sobre os problemas mais comuns vão ajudar a garotada a se interessar pelo tema. "Muitos alunos podem não ter informações sobre esses fatos, daí a necessidade de apresentá-los", explica Pricila Melo, coordenadora de unidade de séries iniciais da Sangari Brasil. O próximo passo é pesquisar em jornais, livros e sites informações sobre a região escolhida. A seguir, promova uma apresentação coletiva dos dados colhidos e divida a turma em duplas para que seja feito um registro por escrito do que for debatido. Terminada cada etapa, passe para outro bioma (mata Atlântica, cerrado etc.). E, durante o semestre, compare as características com a das regiões já estudadas. Como em Ciências o estudo do meio é valorizado, organize uma excursão a um dos biomas. Pricila lembra que a atividade é muito mais que um passeio. Por isso, é essencial preparar um roteiro que ajude a orientar o olhar das crianças. Além de tudo o que já foi pesquisado nas aulas anteriores, prepare perguntas. Como são as árvores? Grandes ou pequenas? E as copas? Como é seu tronco? Há sinais visíveis de degradação do ambiente? E desmatamento? Além de um caderno para registrar tudo, a turma pode fotografar a área. No fim, reserve algumas aulas para montar cartazes com textos e fotos. Em grupos, os jovens podem apresentar tudo o que aprenderam. Ao estudar os biomas brasileiros, apresente às turmas de 4º e 5º anos uma série de conteúdos importantes que possam culminar com um estudo do meio, para ver ao vivo o que está sendo estudado, e uma exposição sobre o que foi aprendido ao longo do semestreLíngua Estrangeira Ler para entender mais um idioma e conhecer expressões de uso cotidiano Num mundo em que as fontes de informação são muitas vezes encontradas em outros idiomas, uma das principais tarefas do professor é propor a leitura como forma de aumentar a familiaridade com a Língua Estrangeira e o aprendizado das expressões mais usadas no dia-a-dia. O trabalho dura todo o ano e, para turmas de 6º e 7º anos, uma ótima possibilidade é levar contos de fadas para a sala de aula. "Primeiro, porque a garotada já conhece a história na língua materna, o que facilita a compreensão. Segundo, porque elas possuem enredos ricos, dos quais pode-se destacar passagens para enfocar conteúdos curriculares", argumenta Andrea Vieira Miranda Zinni, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. O conto A Bela e a Fera em inglês pode ser estudado durante um bimestre por meio de uma combinação de modalidades organizativas. A leitura da obra é trabalhada como uma atividade permanente, em capítulos. Em cada encontro, o professor chama a atenção para recursos e expressões diferentes - as pistas dadas pelas ilustrações e por ele, que deve responder em inglês às intervenções da garotada, ajudam no aprendizado sobre o vocabulário e sobre a estrutura linguística. Vale utilizar diferentes estratégias para contar a história. "Ler e só mostrar as ilustrações à turma, distribuir exemplares para todos ou atuar como narrador enquanto os estudantes leem as falas dos personagens", exemplifica Andrea. Ao longo da atividade, é possível intercalar sequências didáticas, com duração de várias aulas, que abordem o uso cotidiano da língua. No caso de A Bela e a Fera, a cena do jantar entre os protagonistas serve de base para uma sequência sobre como pedir um prato em um restaurante. Nessa situação, o professor trabalha o vocabulário relacionado à comida, as construções gramaticais para realizar pedidos e a forma educada de falar nessas ocasiões. Por causa da crescente importância da internet como um recurso de pesquisa, a leitura em outro idioma é competência essencial. Para explorar o dia-a-dia da língua, o professor seleciona um gênero, como contos de fadas para turmas de 6º e 7º anos, e trabalha um título durante um bimestre

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/Esp_024/aberto/quebra-cabeca-modalidades-organizativas-412711.shtml

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

CONHEÇA SEU ALUNO E MOTIVE-O A APRENDER

Conheça seu aluno e motive-o a aprender

Mais um ano letivo inicia-se e com ele várias indagações. Como será minha turma? Agitada? Será que vou conseguir “controlá-los”? E muitas outras questões ocultas que nem nos atrevemos a pronunciá-las.
Alguns dizem que a turma é a imagem do professor. Durante algum tempo questionei este pressuposto, mas após alguns anos na sala de aula, percebi que somos nós quem ditamos o ritmo. Mesmo quando acreditamos o quanto “as crianças estão difíceis ou indisciplinadas”, nós também temos resposabilidade sobre estas ações de nossa sala de aula. Podemos buscar maneiras de motivar nossas crianças a sentirem-se co-responsáveis.
Ás vezes nos iludimos achando que as crianças só estão ali porque são obrigadas, mas a verdade é que elas adoram estar na escola e depende de nós o aquecermos esta paixão.
Então conquiste seus alunos, motive-os a estarem na sala de aula junto com você.
Crie, no primeiro dia de aula algo que simbolize a relação que você quer manter com seus alunos até o último dia deste ano letivo. Como fazer isso?
Algumas idéias que poderão ser modificadas, a fim de serem melhoradas, assim que entrarem em contato com seus alunos.

Encontre uma música que cante a alegria e que você acredite seja significativa para crianças da idade com as quais você vai trabalhar. Distribua revistas para as crianças. Peça para que procurem imagens que provoquem boas sensações. Monte junto com as crianças um painel com as imagens que todos escolheram. Coloquem o painel num lugar privilegiado, acessível a todos. Sempre que precisar despertar boas sensações, mostrem o painel e conversem sobre as imagens.
Converse com as crianças sobre os super-heróis (para adolescentes escolham personalidades ou personagens da literatura) que elas mais admiram, descubra exatamente o que eles admiram. Discuta sobre esses comportamentos e ou valores. Faça uma lista. Peça para que as crianças produzam uma história na qual a turma seja protagonista e que demonstrem tais comportamentos e valores. Sempre que precisar despertar todas as sensações que envolveram tal atividade, leia a história.
SEMPRE leia para as crianças. TODOS OS DIAS.
Crie analogias, tais como: aprender isso será tão fácil quanto tomar um copo de água (analise a pertinência da analogia). Peça para que as crianças façam o mesmo: aprender isto foi tão gostoso quanto? Provoquem este tipo de reflexão a todo o momento. Instigue seus alunos a trazer coisas de sua realidade. Motive-os a perceber o quanto a escola está próxima de suas histórias, suas necessidades e suas vontades.
Brinque. Prepare atividades em que as crianças possam utilizar todo seu potencial criativo. Utilize para isto todos os recursos disponíveis: o corpo em diversos tipos de brincadeiras; brinquedos e jogos.
Lembre-se que toda aprendizagem bem sucedida está associada a uma boa experiência. Proporcione experiências positivas, saudáveis. Seja claro e objetivo com seu aluno, esbanje palavras de gentileza. Trate seu aluno com curiosidade e ele lhe dará inúmeras pistas de como deseja ser tratado.


*Rosemeire Benedita da Silva é pedagoga, atriz, pós-graduada em Relações Internacionais, Master em neurolinguística, diretora escolar na rede municipal de São Bernardo do Campo e formadora na área de Tecnologias aplicada à educação.



Fonte:http://vivenciapedagogica.com.br/node/620


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